sábado, 24 de agosto de 2013

Situação diz que Marco se uniu a Kalil porque viu que não venceria eleição


Juvenal Juvêncio no treino do são paulo (Foto: JF Diorio / Agência Estado)
Clima político no São Paulo é cada vez mais acirrado. Presidente Juvenal Juvêncio ainda estuda qual o melhor nome para disputar eleição em 2014.
De um lado, muito otimismo. Do outro, ironias. Partidários do presidente Juvenal Juvêncio não perderam a oportunidade de atacar o desafeto Marco Aurélio Cunha, que abriu mão de sua candidatura para se unir ao advogado Kalil Rocha Abdalla. Este último pediu demissão do cargo de diretor jurídico para se tornar candidato nas eleições que serão realizadas em abril do ano que vem.
- O Marco está comemorando como se fosse uma vitória, chegou até falar em golpe de mestre. Mas a verdade é que a história é bem diferente. Como ele viu que não tinha chance de ganhar, se uniu a uma pessoa que é bem mais forte dentro do clube. Ele aceitou o cargo de vice de futebol. Para fazer essa função, não precisaria ter feito tudo o que fez. Uma pessoa que em cinco meses não conseguiu reunir 55 assinaturas sabia que perderia a eleição. Por isso, fez o que fez – afirmou uma pessoa ligada ao mandatário são-paulino, que não quis se identificar.
Inclusive, quando Marco Aurélio Cunha sinalizou que entraria na chapa de Abdalla, Juvenal Juvêncio rebateu com ironia e começou a falar.
- Não agüentou o tranco, já pediu para sair. Fraco! - disse o membro da situação, reproduzindo a frase do presidente.
Nos últimos dias, foi publicado que Juvenal Juvêncio poderia se unir a Kalil Rocha Abdalla em uma candidatura única, caso Marco Aurélio Cunha fosse afastado da diretoria. Para essa fonte, a chance disso acontecer é muito remota.
- Da maneira que o Kalil fez, não tem acordo. Se ele tivesse conversado antes, avisando que gostaria de ser candidato e disputasse pela vaga na situação, até poderia ser. Mesmo que ele deixasse o Marco, não vejo acordo. O Juvenal não aceita esse tipo de atitude – ressaltou.
Internado no hospital Sírio Libanês, o mandatário são-paulino receberá alta neste sábado. A partir de segunda-feira, retomará suas atividades normais no Morumbi. Ele ainda precisa definir quem será o candidato da situação no próximo pleito. Hoje, o nome mais forte é o de Carlos Augusto de Barros e Silva, atual vice-presidente do clube. Outros nomes comentados são os de Roberto Natel (diretor de patrimônio e vice-presidente social) e Júlio Casares (vice-presidente de marketing).

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