Com vaga na equipe ameaçada, atacante faz treino separado nesta terça para aprimorar condicionamento e diz estar incomodado com má fase.
Osvaldo foi do céu para o inferno em apenas dois meses. Titular absoluto e um dos destaques do São Paulo no início do ano, o jogador chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira, mas sucumbiu com a má fase do Tricolor. Nesta terça-feira, enquanto o time considerado titular fazia um trabalho tático, o atacante treinava sozinho para melhorar o condicionamento físico. Ele deve ir para o banco contra o Fluminense, domingo, às 16h, no Morumbi.
– Acho que só tem o que me beneficiar esse reforço na parte física que estou realizando com o Gilvan (dos Santos, preparador). Acabo me desgastando muito por causa das minhas próprias características. Então, quanto mais preparado eu estiver, mais vou conseguir me movimentar e ganhar as jogadas de velocidade – afirmou o atacante.
Osvaldo perdeu o lugar na equipe na partida contra a Portuguesa, mas voltou a ser utilizado contra Atlético-PR e Flamengo depois que Luis Fabiano foi vetado pelos médicos por causa de uma lombalgia. No entanto, não rendeu o esperado. No último domingo, em Brasília, foi substituído por Lucas Evangelista no intervalo. É provável que o técnico Paulo Autuori efetive o garoto da base como titular no fim de semana.
– Nunca me senti tão incomodado e nunca me cobrei tanto como me cobro hoje porque sei que tenho capacidade para ajudar o São Paulo a sair dessa fase difícil. Vou ralar muito essa semana e entrar com tudo no domingo para começar a reverter essa situação – disse.
A queda de Osvaldo e do time aconteceram simultaneamente. Depois aparecer entre os primeiros colocados as rodadas iniciais, o Tricolor despencou na tabela. Agora, segura a penúltima colocação, com apenas 11 pontos. São nada menos que 12 partidas sem vencer no torneio nacional. Apesar disso, o atacante ainda é quem mais deu passe para gols. Foram dez contra sete de Jadson e Carleto.
– É até difícil explicar o que acontece. Acredito que tem algumas coisas extras que acabam influenciando, como a ansiedade de acertar ou de resolver logo o jogo, mas temos que aprender a lidar com isso. Ninguém aqui desaprendeu a jogar bola da noite para o dia. O que está acontecendo é claramente algo fora do comum. Tenho confiança de que logo irá passar – ressaltou Osvaldo.
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