Treinador diz que meia pode atuar até melhor do que no Japão e agora não sabe se o mantém na equipe ou se aposta no esquema com três volantes.
Paulo Henrique Ganso, enfim, despertou. Depois de atuações apagadas desde o início do ano, o meio-campista fez um gol e teve bom rendimento no segundo tempo da derrota do São Paulo para o Kashima Antlers, pela Copa Suruga, por 3 a 2, na última quarta-feira. Apesar dos elogios feitos, o técnico Paulo Autuori acredita que o camisa 8 ainda poderá jogar melhor do que no Japão.
– Ele melhorou como a equipe. É um grande jogador, não tenho a menor dúvida disso. Esperamos que faça isso o tempo todo em todos os jogos. Certamente, vai recuperar o futebol dele. Mesmo no Brasil, ele já havia melhorado a participação e a mobilidade. A tendência é de que possa fazer muito mais do que nesse segundo tempo – afirmou.
Ganso vinha passando discretamente pela excursão internacional, muito abaixo do futebol encantou os europeus quando defendeu o Santos. Autuori, aliás, chegou a revelar que conversou particularmente com Paulo Henrique para entender os motivos da baixa produtividade e também para tentar fazê-lo recuperar a confiança.
A boa atuação diante dos japoneses coloca Autuori com um problema nas mãos. O treinador chegou ao clube prometendo usar uma formação com dois meias de criação. No entanto, o alto número de gols sofridos pelo Tricolor o fez mudar de opinião temporariamente.
Ganso perdeu a posição para a entrada de mais um volante (Wellington, Rodrigo Caio e Fabrício jogaram), e a equipe teve momentos de crescimento defensivo. Para enfrentar a Portuguesa, domingo, às 18h30m, no Canindé, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador não deu pistas do que pretende fazer, mas vive um dilema: escalar Ganso ao lado de Jadson ou privilegiar o ferrolho no meio de campo?
– Com dois meias é o que eu gosto. Mas, em função da quantidade de gols que estávamos levando, precisamos solidificar a defesa. Tudo vai depender da performance de todos como uma equipe – disse.
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