Tricolor quebra jejum em Portugal, mas Rogério Ceni e Paulo Autuori destacam necessidade de uma melhora do setor ofensivo para o Brasileiro.
Depois de 14 jogos de agonia, o São Paulo quebrou a série negativa na vitória por 2 a 0 sobre o Benfica. Com mais um jogo no exterior, diante do Kashima Antlers, quarta-feira, no Japão, pela Copa Suruga, o Tricolor corre atrás de ajustes antes de voltar à realidade do Campeonato Brasileiro. Depois da evolução defensiva, o time busca agora acertar o ataque.
Pelo menos, o jejum ofensivo foi quebrado. O time estava há seis rodadas sem balançar as redes adversárias, igualando o recorde de 1936. Aloísio, bastante cobrado por perder algumas oportunidades consideradas mais fáceis, também desencantou no Estádio da Luz.
– Está havendo uma evolução no conjunto e na marcação. É o começo. Se não temos uma boa postura defensiva, não vamos chegar ao ataque. Temos de evoluir na transição, estar mais com a bola, chutar mais a gol – afirmou o goleiro Rogério Ceni.
O técnico Paulo Autuori evitou festejar a vitória em Portugal por entender que o time ainda precisa melhorar. Desde que foi contratado, ele vem lamentando não ter muito tempo para treinar e corrigir as falhas apresentadas. Em 12 dias, o Tricolor tem seis partidas.
– Não tem mágica. Eu só entrei em campo para treinar uma vez. Quando as coisas acontecem dessa maneira, vira uma bola de neve. Essa vitória pode não significar nada. Sou muito pragmático. Eu esperava que acontecesse uma evolução em alguns pontos. Vamos valorizar as pequenas vitórias no futebol coletivo.
Para evitar um desgaste físico ainda maior, a comissão técnica liberou o zagueiro Rafael Toloi, o volante Fabrício, o meia Jadson e o atacante Osvaldo para voltarem ao Brasil. Eles e o zagueiro Paulo Miranda, com uma lesão na coxa esquerda, ficarão treinando no CT da Barra Funda, enquanto o restante do grupo segue até o Japão para enfrentar o Kashima Antlers, quarta-feira, pela Copa Suruga.
Depois, os são-paulinos voltarão à realidade. No sábado, o time pega a Portuguesa, no Canindé, precisando vencer para deixar a zona do rebaixamento e não permitir que a crise apareça outra vez.
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