Técnico reencontra meia campeão da Libertadores com ele no Santos, pede que mais participação no ataque e não garante dupla com Jadson.
Está nas mãos de Muricy Ramalho a missão de fazer Paulo Henrique Ganso jogar em alto nível novamente. Depois de trabalhar com ele no Santos, onde conquistaram a Taça Libertadores de 2011, o treinador o reencontra no Morumbi ainda tentando resgatar o futebol de quando brilhou ao lado de Neymar. Cobrança não faltará.
- Ele sabe organizar o time como ninguém, mas algumas coisas têm de entender e melhorar. Não estou falando isso no São Paulo. Eu falava para ele no Santos. O “10” tem de entrar na área. Ele acha que dar passe é melhor que fazer gol. O Ganso não pode ter esquecido de jogar futebol. É um jogador importante e vamos usá-lo muito – afirmou.
Paulo Henrique ainda não engrenou desde que foi contratado. Com Ney Franco, começou a temporada como titular, mas acabou perdendo espaço e entrando em atrito com o treinador. Na passagem de Paulo Autuori, teve uma pequena evolução, porém, sem empolgar.
Muricy Ramalho, aliás, prefere não adiantar se pretende usar Ganso e Jadson juntos na armação das jogadas. Autuori vinha utilizando a dupla no esquema 4-2-3-1, com o ex-santista mais centralizado, enquanto o camisa 10 acabava aberto por um dos lados. O novo comandante quer analisar os primeiros treinamentos para decidir o destino dos dois.
- Tem momentos em que dá para jogar com dois meias, de acordo com o time que tem. No São Paulo, a velocidade é importante para o Ganso meter a bola. Não dá para cravar. Mundialmente, estão jogando com 4-2-3-1. Pode acontecer, mas depende de como o adversário joga, dos atacantes que você tem, se tem um enfiado e outro pelo lado – ressaltou.
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