terça-feira, 10 de setembro de 2013

Aidar, sobre eleição: 'Com apoio do Juvenal é impossível perder'


CARLOS MIGUEL AIDAR candidato presidência São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Candidato da situação acompanha apresentação de Muricy e diz que terá vitória tranquila no pleito contra Kalil Rocha Abdalla, em abril de 2014.
Carlos Miguel Aidar adotou um discurso bastante otimista para projetar a eleição presidencial do São Paulo em abril de 2014. Candidato da situação para suceder Juvenal Juvêncio, o conselheiro vitalício acredita que não terá dificuldades para derrotar Kalil Rocha Abdalla, escolhido pela oposição, no pleito do próximo ano.
- Gosto do Kalil, mas vai ser uma eleição tranquila. Vitória, com certeza. Não vou entrar para perder depois de tanto tempo. Deve ser algo em torno de 80% a 20%. Com o apoio do Juvenal é impossível perder – afirmou, nesta terça-feira, no CT da Barra Funda, onde esteve para acompanhar a apresentação de Muricy Ramalho como técnico do São Paulo.
Na semana passada, Juvenal autorizou Aidar, o vice-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, o vice de marketing Julio Casares e o vice social Roberto Natel a procurarem apoio dos conselheiros. Quem conseguisse, se tornaria o candidato da situação. No entanto, anunciou Aidar como o escolhido na última segunda-feira.
O anúncio de Aidar gera crise no cenário político do São Paulo, já que Leco esperava ser o nome do atual presidente. Ele acreditava ainda que teria o apoio de Aidar em sua candidatura, e que a questão ficaria apenas entre ele e Roberto Natel. Preterido, ficará dividido entre a traição sofrida por uma corrida decidida antes mesmo de seu início, e a lealdade histórica a Juvenal Juvêncio.
Aidar foi presidente do São Paulo entre 1984 e 1988 e pretende dar continuidade ao trabalho feito por Juvenal. Não por acaso, rasgou elogios ao atual mandatário. Foi dele a proposta que permitiu a mudança no estatuto para o dirigente permanecer no cargo por três eleições seguidas.
- Sou fã do Juvenal. Ele é um sujeito altamente sedutor. Ele refez o Morumbi, e o clube social é outro. Eu inventei o Juvenal, no bom sentindo. Assim como o Marcelo Portugal Gouvea, o Kalil Rocha Abdalla, o Marco Aurélio Cunha. Eu os trouxe ao São Paulo, e são todos vencedores.
Além de descartar o rebaixamento, o candidato ainda vê o São Paulo brigando pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro. Para isso, aposta na volta de Muricy Ramalho, apresentado como novo técnico nesta terça.
- A bola é redonda, são 11 que jogam e jogam com o pé. É uma fase. Só acho que não vai ter chance de ser campeão, mas vai chegar entre os quatro primeiros. Falta o time ganhar, resultado em campo. Sem saber que o Juvenal fazia a mesma coisa, procurei o Muricy para dizer que queria trazê-lo em abril do ano que vem. Fiquei muito feliz com a vinda dele.

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