Rival é muito lembrado na apresentação do atacante no Morumbi, com mais de 45 mil pessoas. Fogos, música e entrada triunfal marcam o evento.
Quando as luzes do Morumbi se apagaram, às 19h13m desta terça-feira, a torcida tricolor não se conteve nas arquibancadas. Estava próximo o momento do reencontro. Depois de sete temporadas na Europa, Luis Fabiano vestiria novamente a camisa do São Paulo. E com direito a uma grande festa e provocações ao arquirrival Corinthians. Mais de 45 mil pessoas, segundo a organização do evento, estiveram presentes.
- Estou feliz por estar aqui para receber o Luis Fabiano. Na verdade, queria estar aí com vocês para gritar o 100º gol do Rogério Ceni, justo em cima deles - disse o apresentador César Filho, antes de puxar um grito em homenagem ao goleiro-artilheiro recheado de palavrões, para delírio dos torcedores.
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Max BO e Jairzinho se apresentaram antes do momento máximo, com músicas referentes ao goleiro Rogério Ceni e ao festejado atacante, sem causar muito entusiasmo na torcida. O grupo de reggae Planta e Raiz, que cantou com as luzes do Morumbi apagadas, animou mais o público. Mas nada se comparou à apresentação de Andreas Kisser, que puxou o hino tricolor ao som de sua guitarra e foi acompanhado pelas arquibancadas.
Com uma música da banda australiana AC/DC, às 19h30m, e iluminado somente por tochas de fogos, Luis Fabiano pisou novamente no Morumbi, onde foi recebido pelo goleiro Rogério Ceni no meio do gramado. Foi a senha para os gritos de “o Fabuloso voltou”. Em disparada, os dois partiram para o escudo do São Paulo, que fica em uma das laterais do gramado, e o beijaram.
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- PQP! É o melhor goleiro do Brasil!
Depois de inflamar o torcedor, o atacante falou como jogador tricolor. Inquieto e sorridente, ressaltou o quanto estava impressionado com a recepção em grandes proporções.
-É uma emoção muito grande estar aqui, é um sonho. Quando fui vendido para o Porto, dei uma entrevista chorando e disse que voltaria porque aqui é a minha casa. Estou realizando isso. Desde o aeroporto (no domingo) recebi o carinho do torcedor na rua, e espero corresponder a tudo isso com dedicação e gols. Agradeço isso, vai ficar marcado para sempre. Agora é só alegria - disse o atacante são-paulino.
Em seguida, Rogério Ceni, o outro homenageado da noite, falou já como um certo tom de presidente. E não deixou de cutucar o Corinthians e o fato de o rival não ter estádio.
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A provocação ao rival rendeu mais um canto da torcida; uma sátira a uma das músicas cantadas pelos próprios torcedores do Corinthians.
- Galinha... Galhinha sem historia, galinha sem estádio, freguês do tricolor...
No fim, o hino puxado por Nando Reis e um entusiasmado Rogério Ceni fecharam a festa. Mas não as provocações ao Alvinegro: “Libertadores o Corinthians nunca viu”, diziam os torcedores.
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