Diretoria do São Paulo admite possibilidade de resgatar jogadores afastados na era Ney Franco, caso seja a vontade do novo técnico.
A chegada de um novo treinador ao São Paulo, possivelmente ainda nesta semana - Paulo Autuori é o grande favorito -, pode mudar a situação dos jogadores afastados por Ney Franco que ainda não deixaram o clube. São os casos do volante Fabrício e do lateral-esquerdo Cortez. Ambos possuem chances de serem reintegrados.
A diretoria aguarda a decisão sobre quem assumirá o cargo para tomar qualquer medida envolvendo o futuro deles. A intenção dos dirigentes é ouvir o técnico sobre o desejo de aproveitar os atletas ainda no Campeonato Brasileiro. Caso não sejam aceitos, permanecerão treinando separadamente.
– Se a comissão técnica entender que precisa dos jogadores, eles voltarão. Não é uma questão da diretoria. É de competência do técnico – afirmou o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
Fabrício e Cortez foram afastados do elenco depois da eliminação nas oitavas de final da Taça Libertadores. O mesmo aconteceu com os zagueiros Luiz Eduardo e João Felipe, o lateral-esquerdo Henrique Miranda, o meia Cañete e o atacante Wallyson. Todos eles já estão empregados novamente.
Cortez brilhou em 2012, mas caiu em desgraça com um início de temporada muito ruim. Em má fase, acabou perdendo a vaga de titular para Carleto e, em algumas vezes, sequer ficou no banco. Para piorar, acabou fora dos planos depois que Ney Franco pediu a reintegração de Juan.
O São Paulo, aliás, vem tentando colocar Cortez no mercado. O clube investiu quase R$ 8 milhões para contratá-lo e gostaria de recuperar parte do dinheiro. Recentemente, ele chegou a ser sondado por um clube ucraniano. Se as conversas avançarem, não permanecerá.
Já Fabrício engatou uma série de lesões e nunca se firmou. De quebra, ainda reclamou ao ser substituído contra o Botafogo, em Ribeirão Preto, pelo Paulistão, e entrou em atrito com o treinador, que pediu o afastamento dele após o fracasso na Libertadores.
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