O diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, chegou cedo ao CT da Barra Funda nesta terça-feira. Foi à sala da diretoria, falou por alguns minutos ao telefone e, depois, entrou no gramado para conversar rapidamente com Denilson. A permanência do volante já esteve mais em risco do que agora.Na conversa à distância, mas diante das câmeras, o dirigente gesticulou, deu um tapinha no bumbum e outro na cabeça do jogador e saiu sorridente. Questionado se o acordo estava adiantado, respondeu "quase" e voltou à parte interna do CT, acompanhado do gerente de marketing, Gilberto Ratto.Por meio de assessoria, o camisa 15 foi cauteloso. "Estou muito tranquilo, pois pessoas da minha confiança estão cuidando dessas questões. O fato é que é um momento muito importante da minha carreira, por uma série de questões, e as coisas têm que ser tratadas com muito cuidado".Sua continuidade é um desejo do técnico Ney Franco, que o considera um dos melhores volantes do futebol brasileiro. Se seu contrato não for prolongado ao fim do mês, o duelo desta quarta-feira, contra o Grêmio, em Porto Alegre, será sua despedida.Na semana passada, seu representante disse que equipes do exteriro fizeram sondagens pelo jogador. Mas, depois de cinco temporadas na Inglaterra, o jogador, que é formado nas divisões do clube e sempre se disse são-paulino, quer ficar no Brasil.Outro jogador que se reuniu rapidamente no gramado com Adalberto - mais Ney Franco e o coordenador técnico, Milton Cruz - foi Luis Fabiano. O atacante é cotado para deixar o time na janela de transferências internacionais, apesar da vontade do treinador de mantê-lo.
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