domingo, 22 de janeiro de 2012

Acerto de são-paulino Henrique com QPR depende da Federação Inglesa


São Paulo já bateu o martelo com o clube que pagaria R$ 1,3 milhão pelo empréstimo de um ano e meio. Caso do jogador será resolvido no dia 26


Henrique no treino do São Paulo (Foto: Ag. Estado) A reformulação no elenco do São Paulo continua a todo vapor. Nesta sexta-feira, o clube chegou a um acordo com o Queens Park Rangers (ING) para emprestar o atacante Henrique por um ano e meio. Pelo negócio, o clube do Morumbi receberá € 500 mil (R$ 1,3 milhão) e o atleta irá com os direitos estipulados em 6 milhões de euros (R$ 14,4 milhões). Para que o negócio seja anunciado, falta apenas que o atleta receba a autorização para trabalhar na Inglaterra. O aval da Federação Inglesa é necessário porque Henrique não cumpre as exigências legais para atuar no campeonato local - não tem passaporte comunitário e nem 75% de participação nos jogos de sua seleção nacional no último ano.
Para quem não se encaixa nessas exigências, é preciso que o clube que pretende contratar o jogador entre com um pedido especial na Federação, que analisa e dá resposta.
– Está tudo certo. Valores, condições de pagamento, valor do passe fixado. Resta apenas ele receber a autorização, o que será definido no dia 26 – afirmou o diretor de futebol do time do Morumbi, Adalberto Baptista.
Nesta sexta-feira, enquanto o técnico Emerson Leão comandava um coletivo no campo principal do CT da Barra Funda, o atacante trabalhava à parte com Juan e Bruno Uvini, que também podem deixar o Tricolor.
– O Henrique está negociado. Vai casar hoje e viaja na segunda à noite para a Inglaterra. Não tenho que usar um atleta que está com a sua situação definida – disse o treinador, após ser questionado sobre a razão de não ter utilizado o atacante no treinamento.
Revelado nas categorias de base, Henrique subiu ao time profissional, mas jamais conseguiu destaque. Disputou 31 partidas e marcou apenas quatro gols. Em 2010, foi eleito o melhor jogador do mundial sub-20, disputado na Colômbia e, após a competição, alegou estar se sentindo desvalorizado e disse que iria embora do São Paulo. No entanto, após uma negociação, ganhou um aumento salarial e renovou o seu contrato. Terminou o ano sem espaço com o técnico Emerson Leão, situação que não mudou neste início de temporada.

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