Fernandão, ex-jogador do clube paulista, serve como diplomata na união entre duas diretorias que não se davam bem
Fazia anos que Inter e São Paulo estavam longe de ser amigos. Concorrentes diretos na luta por título nas Libertadores de 2006 e 2010, vencidas pelos gaúchos, e no Brasileirão de 2006, ganho pelos paulistas, os clubes também criaram rivalidade fora dos campos, em grande parte como resultado da constante disputa pelos mesmos jogadores. Mas agora ocorre uma reaproximação. Fernandão, diretor técnico do Inter, é o cérebro dela. Dagoberto, atacante do São Paulo, é a razão de ela existir.
O zagueiro Miranda jogaria no Inter. Estava tudo acertado - até o São Paulo aparecer e levar o jogador. E não foi exceção. O mesmo aconteceu com jogadores como André Lima (curiosamente, hoje no Grêmio) e Cleber Santana. Na hora de responder, os colorados pegaram pesado: tiraram do Morumbi o meia Oscar, uma das principais promessas nascidas na base do clube tricolor, envolvido em briga jurídica com os paulistas. Foi quase um rompimento na relação entre os clubes, abalada também pelo constante assédio são-paulino a Guiñazu.
Mas quis o destino que Fernandão virasse diretor técnico do Inter. A última equipe do ídolo colorado foi justamente o São Paulo. Coube a ele o papel de elo entre os dois clubes. O núcleo do processo é Dagoberto, que trabalhará no Beira-Rio em 2012 – ou em abril, ou já a partir de janeiro.
Nesta terça-feira, Fernandão se reuniu com o diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, e com o auxiliar técnico Milton Cruz – também esteve no almoço um dos assessores de futebol do Inter, Cuca Lima. O diretor técnico falou muito bem do papo. Tratou Baptista e Cruz, em especial, como amigos.
- As pessoas lá são muito legais. O Milton Cruz é um grande amigo – disse Fernandão, nesta quarta, no Beira-Rio.
A reaproximação é essencial para o Inter, que precisa ter o São Paulo como aliado se quiser contar com Dagoberto já em janeiro. O contrato do atleta com o clube paulista termina só em abril. A situação foi conversada na reunião – mas, segundo Fernandão, sem referências a valores.
O São Paulo abriu as portas para novos encontros. Ou seja, se mostrou disposto a negociar a liberação de Dagoberto três meses antes – algo que parecia bem menos provável há alguns meses. Mas o estreitamento das relações não renderá um presente para os colorados. O Inter terá que pagar. Só não sabe quanto.
- Se tivermos que esperar até abril, podemos esperar – observou Fernandão.
O Inter ainda não oficializou a contratação de Dagoberto. O gesto deve ocorrer somente após o Brasileirão. O contrato terá validade de cinco anos. Em clima de despedida, o jogador treinou no time reserva nesta quarta-feira e, durante a atividade, foi sacado do trabalho pelo técnico Emerson Leão.
O zagueiro Miranda jogaria no Inter. Estava tudo acertado - até o São Paulo aparecer e levar o jogador. E não foi exceção. O mesmo aconteceu com jogadores como André Lima (curiosamente, hoje no Grêmio) e Cleber Santana. Na hora de responder, os colorados pegaram pesado: tiraram do Morumbi o meia Oscar, uma das principais promessas nascidas na base do clube tricolor, envolvido em briga jurídica com os paulistas. Foi quase um rompimento na relação entre os clubes, abalada também pelo constante assédio são-paulino a Guiñazu.
Mas quis o destino que Fernandão virasse diretor técnico do Inter. A última equipe do ídolo colorado foi justamente o São Paulo. Coube a ele o papel de elo entre os dois clubes. O núcleo do processo é Dagoberto, que trabalhará no Beira-Rio em 2012 – ou em abril, ou já a partir de janeiro.
Nesta terça-feira, Fernandão se reuniu com o diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, e com o auxiliar técnico Milton Cruz – também esteve no almoço um dos assessores de futebol do Inter, Cuca Lima. O diretor técnico falou muito bem do papo. Tratou Baptista e Cruz, em especial, como amigos.
- As pessoas lá são muito legais. O Milton Cruz é um grande amigo – disse Fernandão, nesta quarta, no Beira-Rio.
A reaproximação é essencial para o Inter, que precisa ter o São Paulo como aliado se quiser contar com Dagoberto já em janeiro. O contrato do atleta com o clube paulista termina só em abril. A situação foi conversada na reunião – mas, segundo Fernandão, sem referências a valores.
O São Paulo abriu as portas para novos encontros. Ou seja, se mostrou disposto a negociar a liberação de Dagoberto três meses antes – algo que parecia bem menos provável há alguns meses. Mas o estreitamento das relações não renderá um presente para os colorados. O Inter terá que pagar. Só não sabe quanto.
- Se tivermos que esperar até abril, podemos esperar – observou Fernandão.
O Inter ainda não oficializou a contratação de Dagoberto. O gesto deve ocorrer somente após o Brasileirão. O contrato terá validade de cinco anos. Em clima de despedida, o jogador treinou no time reserva nesta quarta-feira e, durante a atividade, foi sacado do trabalho pelo técnico Emerson Leão.
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