Cicinho acerta retorno ao clube onde se destacou para o futebol mundial | |
Quando chegou ao São Paulo pouca gente sabia quem era Cicinho. O jovem lateral-direito, que tinha como seu último clube o Atlético Mineiro, foi apresentado oficialmente junto com outros quatro reforços (Rodrigo, Fabão, Vélber e Grafite), além do técnico Cuca. Nascido em Pradópolis, cidade do interior de São Paulo que posteriormente ficaria conhecida por seu filho ilustre, o jogador chegou de forma bastante acanhada, sendo um dos menos badalados daquele pacote são-paulino. Mas em menos de um ano Cicinho conquistou o torcedor. Em sua primeira temporada ele disputou 69 dos 74 jogos da equipe, ficando atrás apenas de Rogério Ceni, que atuou em uma partida a mais. Mais do que isso, mostrou que além de manter uma excelente regularidade, tinha excepcional faro de gol: foram 11 em 2004. No mesmo ano teve uma impressionante sequência de cinco gols em quatro partidas consecutivas. Além de artilheiro, terminou o ano como maior assistente do time, com 21 passes para gol. Infelizmente não vieram títulos em sua primeira temporada no Tricolor, mas como quem trabalha sempre alcança o que quer, Cicinho realizou sua sede de títulos no ano seguinte. E que ano do lateral. Para começar 2005 bem, faturou o Campeonato Paulista, que o clube não conquistava há cinco anos. Foi convocado para a Seleção Brasileira e em sua primeira competição oficial conquistou o título da Copa das Confederações. Participou ainda de amistosos e jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Na Libertadores deu um verdadeiro show, sendo um dos principais destaques do time na campanha tricampeã. Seu momento mais marcante aconteceu no Palestra Itália, contra o Palmeiras, nas oitavas de final, quando Cicinho acertou um lindo chute de esquerda, de fora da área, mandando a bola no ângulo do goleiro Marcos. Fora das quatro linhas também tornou-se cada vez mais ídolo. A mensagem de sua caixa postal virou mania entre os torcedores e seu Fusca personalizado passou a ser objeto de desejo dos amantes de carros. Ainda durante a temporada acabou negociado com o Real Madrid, mas no acerto entre o São Paulo e o clube espanhol ficou determinado que Cicinho só embarcaria para a Espanha após o Mundial de Clubes da FIFA. E que jeito de se despedir do São Paulo. Foi campeão mundial com o Tricolor e na final deu um susto no goleiro Reina ao tentar fazer um gol do meio de campo. A bola infelizmente passou por sobre o gol. Agora, mais experiente e com passagens por Real Madrid e Roma, onde conquistou um campeonato Espanhol e uma Copa da Itália, volta para sua casa. O interesse do clube em trazer o jogador sempre foi explicito e o técnico Ricardo Gomes chegou a brincar que Milton Cruz, auxiliar técnico, ficaria de cabelos brancos de tanto se empenhar para repatriar o lateral. Felizmente deu certo. Cicinho acertou com o Tricolor até 30 de junho, mas nada que possa preocupar o torcedor, já que a Roma assumiu o compromisso de prorrogar seu vínculo caso o Tricolor avance na Libertadores. No São Paulo, Cicinho disputou 126 jogos, com 74 vitórias, 25 empates e 27 derrotas, aproveitamento de 65% dos pontos. Marcou 21 gols e deu 40 assistências. Ele deve desembarcar no Brasil nesta quarta-feira e acompanhar o time na estreia da Libertadores. A apresentação oficial deve acontecer até o final desta semana.
Crédito obrigatório das fotos: Rubens Chiri / www.saopaulofc.net
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Bentornato nella tua casa
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